Por que será que algumas áreas são mais populosas que outras? São dois os fatores responsáveis pelo crescimento populacional: o crescimento natural e a migração. O crescimento natural também é conhecido como crescimento vegetativo: é o resultado de uma taxa expressa em percentual do crescimento populacional, estabelecendo a diferença entre o número de nascimentos e o número de mortos de um local, estado ou país, num período de tempo.
A distribuição da população no espaço geográfico também é influenciada pelo movimento das pessoas, ou seja, é o ir e vir das pessoas dentro do território do estado. Esse movimento pode ser da zona rural para a cidade, de um município para outro, ou de um estado para outro. Esse deslocamento chama-se migração.
A população migra por vários motivos e fixa residência em outros lugares em busca de oportunidades de trabalho, melhor qualidade de vida e outros motivos.
A área mais procurada pelos migrantes no estado de Santa Catarina é a região metropolitana da Grande Florianópolis. Além disso, os municípios de Joinville, Itajaí, Brusque, Araranguá e Blumenau são cidades que apresentaram um elevado crescimento populacional nos últimos dez anos, onde concentram oportunidades de trabalho e, com isso, melhor qualidade de vida.
Vários municípios litorâneos também tiveram um significativo aumento populacional, como, por exemplo, Balneário Camboriú, Arroio do Silva, Gaivota e Passo de Torres. Essas cidades apresentaram elevado crescimento populacional nos últimos anos, oferecendo oportunidades de lazer e de trabalho em diversos setores (portuário, petrolífero, químico, turístico, siderúrgico, de mineração, de maricultura, de desenvolvimento urbano, agrícola, entre outros).
Estima-se que muitas pessoas tenham migrado para o território catarinense desde a década de 1990 – a maioria se instalando na faixa litorânea, proveniente principalmente dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.
Costureiras imigrantes russo-alemãs trabalhando na década de 1940.
As mulheres sempre tiveram um importante papel na construção do estado de Santa Catarina, independentemente das funções que exerciam, muitas vezes ligadas à administração do lar e às atividades de produção da economia doméstica.
Na atualidade, cada vez mais as mulheres assumem lugares de destaque na sociedade, desenvolvendo todo tipo de atividade econômica, dentro e fora do lar.
Em 1996, no Brasil, as mulheres se organizaram em todo o país e, com o movimento Mulher sem Medo do Poder, aumentaram o número de vereadoras e prefeitas em todo o território nacional.
Como resultado dessa mobilização, no mesmo ano, o Congresso Nacional incluiu o sistema de cotas na Legislação Eleitoral, obrigando os partidos políticos a inscrever, no mínimo, 20% de mulheres em suas chapas proporcionais. Logo depois, a Lei 9.504/97 elevou a cota para 30%, sendo que para 1998 foi definido 25% das vagas.
Em 2010, o Brasil elegeu Dilma Rousseff a primeira mulher a ocupar a presidência do país, além de duas governadoras e seis senadoras.
Artesãs trabalhando na confecção de peças para enfeites em 2011.
Maricultura: é a cultura de ostras e mexilhões em ambiente aquático de água salgada. O estado de Santa Catarina tornou-se, na última década, o maior produtor de mexilhões de toda a América Latina, difundido em praticamente todas as enseadas e baías da costa centro-norte do estado, com uma produção que representa 95% do total de moluscos cultivados no Brasil.